Aplicação Intravítrea
de Anti-Angiogênico

Dr. Diego Vieira é Especialista em Retina e atua em Lavras, MG

Por que fazer Aplicação Intravítrea de Anti-Angiogênico?

A técnica da APLICAÇÃO INTRAVÍTREA DE ANTI-ANGIOGÊNICO revolucionou o tratamento oftalmológico e vem ajudando a salvar a visão de milhares de pacientes no mundo todo.

É utilizada para o tratamento de diferentes Doenças da Retina e, apesar de parecer dolorosa e complicada, gera muito pouco desconforto e é bastante segura.

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O que são Aplicações Intravítreas?

Nas Aplicações Intravítreas, de modo geral, a medicação é aplicada diretamente no Vítreo (região interna e posterior do olho).

Existem alguns tipos principais de medicamentos que podem ser aplicados:

  • Os ANTI-ANGIOGÊNICOS (que impedem a formação de novos vasos ou neovasos);
  • Os CORTICOIDES (anti-inflamatórios);
  • Também podem ser aplicados: ANTIBIÓTICOS, BACTERICIDAS e FUNGICIDAS, de acordo com o tipo de infecção.
  • Tanto os CORTICOIDES quanto os ANTI-ANGIOGÊNICOS são aplicados para o controle de doenças que levam ao edema ou hemorragia da mácula (região central da Retina).

Orientações para as Aplicações Intravítreas:

  • O procedimento dura poucos minutos;
  • O paciente deve chegar à clínica com 60 minutos de antecedência para dilatar a pupila e aplicar o colírio anestésico;
  • Não será necessário usar anestesia geral, apenas local (gel ou colírio);
  • Em seguida, o médico realizará a aplicação, um procedimento rápido e indolor;
  • Dentro de poucos dias, a pessoa poderá voltar às atividades cotidianas mais leves;
  • Os exercícios físicos mais intensos devem ser praticados somente após uma semana, contada a partir da data do procedimento.

Quais doenças são tratadas por meio das Aplicações Intravítreas?

A seguir, listamos as mais comuns e com maior importância terapêutica:

DEGENERAÇÃO MACULAR RELACIONADA À IDADE

É uma doença que causa lesão e desgaste de uma pequena área da Retina – chamada Mácula – responsável pela visão de detalhes.

Nesta doença são formados neovasos abaixo da Retina, causando embaçamento visual e a percepção de manchas escuras no centro da visão.

A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) afeta cerca de 3 milhões de pessoas só no Brasil, sendo bastante comum em indivíduos com idade superior a 55 anos.

Ela pode evoluir aos poucos, com o paciente convivendo com o problema por anos sem ter conhecimento e sem buscar tratamento.

RETINOPATIA DIABÉTICA

Trata-se de uma complicação do Diabetes.

Se a Retinopatia Diabética não for devidamente tratada, a concentração muito alta de glicose no sangue pode alterar a permeabilidade dos vasos sanguíneos da Retina.

Caso eles se rompam, o sangue e o fluído podem dificultar a visão, levando até a cegueira.

Os sintomas mais comuns de Retinopatia Diabética são: visão turva, distorcida, com manchas e a perda progressiva da acuidade visual ou mesmo o Descolamento da Retina. No entanto, eles só aparecem no estágio mais avançado da doença, e o paciente em geral vive muito tempo sem saber da existência do problema.

Por isso, é fundamental que a pessoa com Diabetes procure um oftalmologista regularmente. A doença não tem cura, mas pode ser retardada ou ter seus sintomas reduzidos com o uso do Laser, a Vitrectomia e as Aplicações Intravítreas.

EDEMA MACULAR DIABÉTICO

O Edema Macular Diabético pode ser considerado uma Complicação da Retinopatia Diabética.

Se o Diabetes não for tratado, há probabilidade de provocar a Retinopatia e evoluir para o Edema.

Além disso, é possível ser agravado por outras comorbidades, como o colesterol alto e a hipertensão arterial.

No início, também não apresenta sintomas. Posteriormente, a pessoa pode enxergar imagens distorcidas, borradas e ter mais dificuldade em distinguir cores, bem como perda da visão central.

Seu diagnóstico é feito com o Exame de Mapeamento de Retina e o OCT.

OCLUSÃO DE VEIA DA RETINA

Ao se formar um coágulo/trombo, uma Veia da Retina pode se romper, provocando hemorragia ou a formação de Edema.

Não se sabe exatamente por que isso acontece, mas alguns fatores, como idade, hipertensão, colesterol alto, diabetes e Glaucoma representam riscos.

Antes da oclusão, a veia afetada não apresenta nenhum sintoma. Quando ela acontece, a visão tende a ficar embaçada, com a formação de uma mancha escurecida. Em geral, é um quadro dramático, com uma possível perda súbita de visão.

Se não for tratada, a Oclusão de Veia da Retina tende a evoluir para uma Isquemia, Glaucoma (neovascular) e até Descolamento da Retina.

Por isso que é tão importante fazer exames de rotina e tratar os fatores de risco.


Quais as vantagens das Aplicações Intravítreas?

As APLICAÇÕES INTRAVÍTREAS vêm ganhando espaço entre os Oftalmologistas Retinólogos por se apresentarem como tratamentos eficazes.

A Retina é uma das partes do olho mais isoladas e de difícil acesso pela sua posição dentro do globo ocular. Por isso, as medicações tópicas, como pomadas e colírios, ou sistêmicas (via oral) chegam em baixa concentração até a Retina.

Por isso, a principal vantagem das APLICAÇÕES INTRAVÍTREAS é que – por meio delas – o medicamento chega diretamente na cavidade intraocular, atuando com maior eficácia na área comprometida. Além disso:

  • O paciente vai para casa no mesmo dia em que é feito o procedimento, sem a necessidade de internação;
  • A recuperação é rápida e pouco incômoda;
  • Pode ser realizado diversas vezes em um mesmo paciente, sem consequências negativas;
  • São raras as ocorrências de complicações;
  • As aplicações intravítreas geram resultados eficazes e seguros e vêm sendo essenciais no combate à cegueira. Lembre-se que esse é um procedimento que só pode ser indicado e realizado por um retinólogo. Por isso, faça exames de rotina e, no caso de qualquer alteração da visão, consulte um oftalmologista.

Consultas regulares evitam complicações.

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Clínica de Olhos Dr Diego Vieira
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